O coronavírus mudou o mundo e entender qual é esse mundo novo é que se torna a nova questão para as pessoas. A forma de como estávamos habituados a conduzir nossas vidas mudou e novas mudanças continuarão a acontecer até que estejamos preparados para convier com o que vem por aí. Conforme nos alertou o biólogo Átila Iamarino, “Mudanças que o mundo levaria décadas para passar, que a gente levaria muito tempo para implementar voluntariamente, a gente está tendo que implementar no susto, em questão de meses", diz ele.
Vários estudiosos internacionais dizem que o coronavírus funciona como um acelerador de futuros. Esta pandemia antecipou várias mudanças, que já estavam em curso, como o trabalho remoto, a educação à distância, a busca por sustentabilidade e a cobrança, por parte da sociedade, para que as empresas sejam mais responsáveis do ponto de vista social. As mudanças não são escolhas, mas sim fatos.
Buscando entender melhor estas questões pesquisamos e identificamos diversos cenários em que pesquisadores, futuristas e bureaus de pesquisas nacionais e internacionais que estão traçando para esse novo mundo pós pandemia.
Os locais públicos como shopping, bares, academias, etc. devem redesenhar seus espaços para reduzir a aglomeração e ter higienização. O comércio internacional deve ser fortemente abalado pela pandemia. Com as economias pelo mundo desaquecidas e restrições de transporte entre países, crescem os obstáculos para que empresas de diferentes lugares comprem e vendam bem mais do que os outros anos.
Reforça a higienização de superfícies e equipamentos, organiza a chegada de clientes e profissionais, optar para delivery e drive thru.
Como resposta ao isolamento, os artistas e produtores culturais passaram a apostar em shows e espetáculos, assim como os tours virtuais a museus ganharam um grande destaque durante a pandemia. Esse comportamento deve evoluir para o que se pode chamar “experiências culturais imersivas”, que tentam conectar ao mundo real com o virtual a partir do uso de tecnologias que já estão por aí, mas que devem se disseminar, como realidade aumentada e virtual, assistentes virtuais e maquinas inteligente. De acordo com o estudo Hype Cycle, da consultoria internacional Gartner, as experiências imersivas são uma das três grandes tendências da tecnologia. Destacamos aqui a área cultural, mas isso também se estende a outros setores, como esportes, viagens a varejo, conforme indica o relatório da Post-Corona World, produzido pela Trend Watching, plataforma global de tendências.
Com o isolamento social, as lives explodiram, principalmente no Instagram. As vendas pela internet também, passando a ser uma opção também para lojas que até então se valiam apenas do local físico. Pois pense na junção das coisas: o shop streaming é isso. Uma versão Instagram do antigo Shop Time. Considerado por diferentes futuristas como uma tendência já há alguns anos, agora esse recurso dever ganha impulso, segundo a Trend Watching. A recente crise fez o mercado chinês de transmissão ao vivo crescer ainda mais, e esse mix de entretenimento, comunidade e comércio eletrônico aumentará no mundo todo, diz a consultoria. Fica a dica para os lojistas do Centro de São Paulo.